Astrologia para mulheres
- Nathalia Fernandes
- 25 de mar. de 2015
- 3 min de leitura

Olá Mulheres, eu sou Nathalia Fernandes e venho neste primeiro post fazer uma introdução às análises astrológicas que poderão acompanhar semanalmente no espaço virtual Empodera Mulher.
As leituras astrológicas, aqui compartilhadas, são elaboradas especialmente para este espaço e levam em consideração arquétipos do feminino que estão embutidos em corpos celestes reconhecidos pela astrologia.
A proposta é, portanto, muito diferente daquela do horóscopo tradicional, mesmo do que aparece na mídia de conteúdo específico.
Desejamos com este conteúdo instigá-la a perceber as características que te fazem mulher! Apresentamos, a seguir, uma definição desses corpos celestes:
- Lua: traz em si o aspecto mais maternal da mulher, mas diferente da Ceres, que veremos abaixo. Aqui se fala mais de instinto maternal.
A Lua também está relacionada com a sabedoria ancestral e a linha de hereditariedade, assim como a intuição e a facilidade que a mulher tem de penetrar em estados de consciência muito diferentes daqueles tidos como normais e trazer deles conhecimento e informação – algo que foi depois tomado como “bruxaria” e desconsiderado pela mulherada, em função do medo, num primeiro momento, e depois pelo envolvimento excessivo com a racionalidade.
Também podemos enxergar pela Lua como estão funcionando os ciclos femininos, que têm uma analogia pra lá de interessante com eles.
- Vênus: aqui temos o aspecto sedutor da mulher, que se expressa por meio da beleza e do charme pessoais.
Vênus é poderosa e tem muita consciência de quem é e do que representa. É a mulher que arrebenta corações e que faz do amor a razão de viver (o que pode se expressar num sentido mais físico ou emocional).
- Ceres: planeta anão situado no cinturão de asteroides entre Marte e Júpiter que representa a mamãe tradicional.
Preocupada com a prole em nível master, é capaz de descer aos infernos atrás dela (e na mitologia greco-romana ela fez isso literalmente).
Pode ser mãezona não só dos filhos, mas de qualquer pessoa, inclusive do homem/mulher com quem está – dependendo de para onde ela direciona a necessidade de cuidado. Ligada à nutrição, é preocupada com comida e, mais amplamente, com as fontes de comida (daí a associação da deusa Ceres com a agricultura – nas antigas sociedades matriarcais, agricultura era coisa de mulher).
- Pallas Athena: asteroide também encontrado entre Marte e Júpiter, é a defensora da lei e da ordem.
Uma das deusas “virgens” do panteão greco-romano, sua virgindade não se manteve por hipocrisia ou por manutenção de um status social qualquer, mas pelo puro e simples motivo de que não é guiada por emoções.
É preocupada em sustentar a virtude, mas porque... Oras, alguém tem de fazê-lo!
Intelectual, empreendedora e fã do poder, é aquela mulher que anda com os homens porque os entende, mas que não tem intenção de seduzi-los.
- Vesta: outro asteroide situado entre Marte e Júpiter, carrega em si o arquétipo da sacerdotisa, a mulher que usa da intuição poderosa para fins espirituais.
Não é muito chegada no contato com o mundo externo, porque está antenada com o interno. É outra deusa virgem, que também não mantém a virgindade por hipocrisia ou status social, mas por conta das circunstâncias de sua vida e daquilo que almeja alcançar.
- Juno: mais um asteroide que carrega um arquétipo feminino, e desta vez temos a mulher que se preocupa com o social e as convenções.
Para ela é preciso casar no papel, ser fiel e zelar pela continuidade das estruturas sociais. Mas não pensem que ela faz isso de forma subserviente: ela exige contraprestação e compromisso! Esta é uma que pode manter a virgindade/castidade por razões sociais: se não for pra casar...
-Lilith: aqui não estamos diante de um asteroide, planeta ou satélite, mas de um ponto matemático da órbita da Lua.
Esta última assume o formato de elipse.
O ponto mais distante que a elipse assume em relação à terra é o chamado apogeu, cuja posição também pode variar entre signos. É esse ponto, o apogeu, que caracteriza Lilith – mitologicamente marcada no judaísmo por meio da primeira esposa de Adão, aquela que se recusou a ficar por baixo no ato sexual e, por consequência, se negou a ser subserviente, ainda que metaforicamente.
Esta é a mulher que demanda ser igual ao homem e que, evidentemente, o assusta por não ser facilmente enganada pela lábia ou vantagens de ter um consorte!
Por ora fico por aqui, mas fique atenta, a cada passagem de lua um novo post recheado de informações valiosas para atravessar com compreensão e crescimento cada trânsito astrológico.
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