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Astrologia para mulheres – 16-22.6.2015

*ps: se sabe o seu ascendente, leia a previsão para ele também.

Relações de família podem ser um foco interessante da semana, se tomarmos por base o significado cru dos corpos celestes que compõem esta análise. Freud é quem ia gostar de ver. Pallas, a filha querida de Júpiter, está tendo de rever seus dotes em termos de conhecimento e expansão pessoal, e nesta semana funciona como uma espécie de filha pródiga que volta pra casa do pai em função de seu brilho, talvez como referência ou para reforçar esse brilho dele. Já a certinha e comprometida Juno recebe uma visitinha do filho Marte, como para ajudá-lo a direcionar sua agressividade verbal para a manutenção e/ou imposição de compromissos. Não sei se isso vai se manifestar ao pé da letra pra gente aqui, mas uma coisa posso dizer: como mulheres independentes, de mente e espírito abertos, temos de analisar o quanto isso foi influenciado pela nossa relação com a figura paterna, especialmente porque, quando crianças, essa figura é o centro do mundo pra gente, tal qual Júpiter em Leão quer ser. Se você não se vê independente ou autônoma, em que sua relação com a figura paterna pode ter interferido nisso? Por outro lado, se você é mãe, analise o quanto um excesso de presença pode estar irritando seus filhos, quando na verdade deveria estimulá-los a pensar. Se não for mãe, pense em suas ideias e criações: elas podem estar confusas ou irritantes de alguma forma, só porque você, ao invés de analisar em que elas precisam ser desenvolvidas, está batendo o pé por elas sem reflexão.

Ser espontânea, livre e de peito aberto pode ter sido uma conquista que não foi inteiramente sua, mas da conexão roots com o princípio masculino paterno. Se não está se sentindo assim, é tempo de parar pra pensar na referência que tem de masculino e fazer as pazes com ele. As ideias circulantes, ou o relacionamento com irmãos, podem ter influenciado você agora também e ter alguma ligação com o teu lado mais certinho, que quer tudo dentro de uma ordem na qual você é a líder suprema. Talvez até como mecanismo de defesa. Liberte-se disso.

Mulheres independentes também reveem situações e circunstâncias de forma a poder desapegar do que já não serve. E, por incrível que pareça, a relação com seu pai pode te dar as dicas sobre o que pode ou não continuar na sua vida. Se o caso, pedir conselhos para o pai pode ser a deixa, até porque não está nada fora de moda. Sua mãe também pode querer conversar ou, de alguma forma, manifestar-se como referência e querer tua atenção. Veja-a como espelho, especialmente das circunstâncias tensas que te oprimem; a tua reação pode ser muito parecida com a da mamãe.

Nos relacionamentos, você parece rever o quanto anda sendo a moça independente que quer fazer tudo da sua cabeça. E quer mostrar exatamente isso para o parceiro, por tudo o que fala e pensa (que pode ter raízes mais profundas na sua infância e vida em família do que você pensa). Porém, tome cuidado para não subir nas tamancas pra justificar suas razões, de forma desnecessária. Por mais que esteja irritada e elétrica, ninguém está obrigado a seguir no seu ritmo.

Em termos de rotina, você anda se virando bem, e está precisando rever até onde não está improvisando demais ou não está otimista demais. E a circunstância pode exigir uma atenção especial pras finanças. Não sei como seus pais lidavam com dinheiro, mas essa relação deles com a grana pode ter mais a dizer sobre como você está hoje do que parece. Sei que, quando o assunto é família, você fica toda sensível e talvez até defensiva, mas respire fundo e vá em frente.

Se tem filhos, observe como se comporta com eles: pode estar projetando neles as mesmas ansiedades e desejos que seus pais tinham sobre você, provavelmente até sem perceber. Se esse comportamento deles te irritava, então é hora de não replicá-lo nos babies. Caso não seja mãe, o jeito pelo qual gesta ideias e projetos pode ter a “etiqueta” do seu pai. Ah, boa semana pra analisar seu comportamento em público diante daquilo que mamãe dizia. Sabe aquele negócio de não abrir a perna mesmo usando calça? Preste atenção pois essas “programações” podem estar te afetando ainda.

Você paga de independente e prafrentex em família, mas, lá nas profundezas da sua mente, sabe que depende demais dela, mesmo que só emocionalmente. Ultimamente tem batido uma vontade de subverter geral essa independência, sei lá por que, o que não deixa de ser contraditório – mas que é só um movimento, com raízes inconscientes, por meio do qual você externa os conflitos que abundam lá dentro de si. Autossabotagem ou reconhecimento do quanto você também pode depender dos outros? Pense nisso.

Caso ande em dúvida sobre como expor determinado tópico ou como se comunicar com alguém, pense: como meu pai faria isso? Ok, pode ser que a saída dele fosse muito tosca, mas daí a dica é fazer exatamente o oposto. E, se não se lembra do seu pai, pense em uma figura paterna. Creio que o impacto maior disso será em público ou na sua relação com grupos/amigos.

Pisar no mundo material, sentir por meio dos cinco sentidos, estimular a sensorialidade tem sido um tema de revisão pra você ultimamente. E você, até que bem resolvida quando o assunto é matéria, pode se beneficiar bastante em termos de revisão pessoal se analisar o quanto sua família cresceu (ou não) financeiramente ao longo da sua vida, ou qual a relação dela com o mundo material. Talvez só pra não repetir os mesmos erros.

É meio borocoxô ter o seu sentido de independência desafiado, mas é o que tem pra hoje. Mas é também um momento ótimo pra avaliar se as oportunidades de expansão que te foram oferecidas foram as melhores e se você pode corrigir isso de alguma forma – até porque você tende a projetar no outro as expectativas de crescimento pessoal (exemplo tosco: seu marido vai ficar rico e famoso e você por tabela fica também). Na dúvida, seu pai, ou uma figura de referência, pode ser o conselheiro certeiro.

Ultimamente você tem sido forçada a pescar lá bem fundo o seu sentido de independência, um conhecimento inato do quanto tem poder só pelo fato de existir; por mais fundo que esteja, continue procurando, pois isso pode ser o estopim de uma transformação incrível e fantástica. Pode ser também que esteja sentindo a falta do pai ou da mãe com muita força nestes tempos, o que te deixa insegura. Talvez essa falta venha do fato de eles poderem te dar o toque preciso para os seus próximos passos. Ou porque o comportamento deles pode ter pistas na sua própria busca pessoal.

Embora circule bem por aí, você não anda se sentindo a pessoa mais solta do mundo em meio às conexões de pessoas que te circundam, talvez porque pode estar enxergando um dominador ou mestre em todo mundo – o que não deixa de irritar bastante alguém que sempre se vê como original e independente. É possível que esteja vendo em cada suposto “adversário” um reflexo da relação com seu pai. Mas relaxa. Consciente disso, separe os pontos positivos do que aprendeu com ele e analise-se de forma a reverter os negativos.

Não dá pra ser a independência em pessoa o tempo todo, especialmente na carreira. Isso é normal, todo mundo está interligado e depende de todo mundo em alguma medida. Mas não se apegue demais a apoios do tipo paterno (chefe incluído) em excesso, pois eles parecem já ter cumprido seu papel. É hora de andar pelas próprias pernas. Garanto que essa pessoa da qual você supostamente depende está torcendo por isso, só pra te ver crescer.

Nathalia Reis Fernandes

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